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free slots 12345,Descubra o Mundo das Apostas Esportivas com a Hostess Mais Popular, Aproveitando Dicas e Estratégias que Podem Aumentar Suas Chances de Ganhar..No entendimento de Moisés de Lemos Martins, candente é também, na atualidade, a questão das identidades. A globalização e as sociedades multi e transculturais daí decorrentes, que vão a par com os fenómenos massivos das migrações e dos refugiados, tornaram-se a nova ordem do mundo. E a sociedade fragmentou-se, constituindo-se como um “corpo sem órgãos”, na visão de Deleuze e Guattari, um corpo em crise, onde medram, por todo o lado, nacionalismos, populismos e extremismos vários. Como assinala José Bragança de Miranda, a propósito de ''Para uma Inversa Navegação – O Discurso da Identidade'', obra que Moisés de Lemos Martins publicou em 1996, num corpo sem órgãos, em que as diferenças “vagueiam por toda a experiência”, o que fundamentalmente vamos encontrar em Moisés de Lemos Martins é “a crítica do substancialismo cultural, assim como dos seus efeitos nas estratégias de imposição da identidade”. Porque “nenhuma figura as pode encadear”, seja a de “identidade nacional”, seja a de identidade regional, local, grupal ou individual. E ainda por cima, conclui Bragança de Miranda, “o fundo de verdade das diferenças está no facto de elas serem o efeito de relações, que constituem redes”.,Entende Moisés de Lemos Martins que a técnica é a condição da época, pelo que se tem acentuado, nos dias de hoje, uma deslocação das palavras e das ideias para as imagens, os sons e as emoções, uma deslocação da “ideologia para o imaginário”. Esta questão atravessa a obra de Moisés de Lemos Martins, sobretudo a partir da entrada no século XX. O último capítulo de ''A Linguagem, a Verdade e o Poder'', obra que publicou em 2002, constitui já a antecâmara do trabalho que desenvolve a partir de então. A sociedade havia-se convertido, definitivamente, à imagem e ao som, ambos de produção tecnológica. Ganhara uma natureza audiovisual, assinalando um processo de translação da racionalidade argumentativa para a racionalidade emocional, do ''logos'' e do ''ethos'' para o ''pathos'', da ideologia para a “sensologia”, como diz Mário Perniola. Uma nova realidade ocupa agora a cena social. O ''look'' (a imagem, o aspeto, o visual); o ''brand'' ou a ''griffe'' (a marca, aquilo a que os clássicos chamavam “exemplo”); o ''timing'' (o tempo oportuno, ou o ''kairos''); o ''marketing'' (a arte de persuadir) são já os mensageiros dessa nova realidade. Nas palavras de Perniola, os objetos técnicos têm ''sex-appeal''..

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